sábado, 19 de fevereiro de 2011

Caetano fala sobre Gadú em entrevista para o Terra



Você transita entre o indie e o mainstream. Toca com a banda Do Amor e com Maria Gadú...

Cara, esse negócio de versatilidade começou desde antes do Tropicalismo. E, naquela época, virou uma espécie de ferramenta pra gente mexer com coisas diferentes. Eu não gosto de ser colocado num lugar certo da estante. Então eu vario. Mas o trabalho com dois músicos da banda Do Amor começou antes mesmo de ela existir. São dois músicos jovens que o (guitarrista) Pedro Sá - que também é jovem, mas menos que eles -, convidou para tocarem comigo o repertório do Cê tal qual eu imaginava e como eu tinha mostrado a ele. Deu certo: Marcelo (Callado, baixista) e Ricardo (Dias Gomes, baterista) são espetaculares.

E com a Maria Gadú?

Já a Maria Gadú não foi um plano meu. Foi uma coisa totalmente acidental. A Globosat iria inaugurar uma sede nova e convidou a Maria Gadú e eu para fazermos um show pequeno. Cada um iria cantar cinco canções. Nós aceitamos, e eles perguntaram se nós não poderíamos cantar alguma coisa juntos. Eu já conhecia a Maria Gadú porque fui num show dela. Ela sabe as minhas músicas, sabe as letras, sabe tocar. Então foi fácil. Escolhemos duas ou três músicas pra cantarmos juntos. E as pessoas gostaram, e terminaram propondo fazer essa excursão que nós fizemos. Então foi assim: casual. Mas foi muito bom, porque ela é muito boa, toca muito, é boa de convivência. Não deu trabalho nenhum. Mas não é como o caso dos meninos da banda, que eu fui procurar porque queria fazer aquele tipo de música.

Confira mais detalhes da entrevista aqui.

FONTE: Terra

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